segunda-feira, 7 de maio de 2012

O lixo como fonte de renda

Vitórias que nascem do lixo

Em São Pedro, Vitória, várias famílias têm histórias de superação e orgulho sobre o lixão


Da novela das 21h, da TV Globo, para a vida real, mais precisamente para a Rua Nova Esperança, em Nova Palestina, Vitória. Se a "Avenida Brasil" tem um lixão como garantia de sobrevivência aos personagens de um núcleo da novela, por aqui, a região da Grande São Pedro guarda na sua história relatos de quem sabe o que é viver do lixo.
Durante décadas, o local abrigou um grande depósito de lixo a céu aberto. Foi ali que a família do aposentado Luiz Pimenta foi criada. Poucos anos depois de chegar de Linhares, com esposa e cinco filhos, ele viu o pequeno comércio falir. 
Sem arrumar emprego, foi para o lixo, ao lado das filhas Ivanete e Luzinete Pimenta. Os outros ficavam em casa, com a mãe. "Eu tinha 10 anos. Ajudava meu pai a catar o lixo enquanto Ivanete, que tinha 6, guardava as coisas que a gente separava. O pessoal roubava o lixo bom", lembra Luzinete, hoje com 42 anos e seis filhos, dois deles casados.
Do lixo, eles tiravam o que vestir, calçar, brincar e até comer. O que dava era reciclado eles vendiam, como papelão, alumínio e plástico. Já havia procura por esses materiais. 
O que dava para comer ia do lixo para a panela. "As pessoas jogavam fora muita coisa boa, sem estar estragado", conta Ivanete, de 38 anos.
Aquilo de que ela mais se lembra, da infância, são os brinquedos. "Lembro-me de um dia achar a perna e o braço de uma boneca de que eu já guardava a cabeça. Demorava para montar as bonecas, mas, quando conseguia, era tanta felicidade", resume a autônoma, hoje uma orgulhosa mãe de quatro filhos. (reportagem completa aqui )

fonte: Reportagem de "A Gazeta" - 05/05/2012 - Repórter Maurílio Mendonça

Um comentário:

  1. fala um assunto mais explicado por favor que eu nao to entendendo nada

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